São Paulo, 17 de dezembro de 2010.

O medicamento Avastin® (bevacizumabe), indicado no tratamento de câncer de mama em estágio avançado, obteve reprovação do FDA (órgão que fiscaliza alimentos e medicamentos nos EUA).

A escassez de evidência da eficácia da droga, os potenciais efeitos secundários tóxicos e o alto custo foram alguns dos itens que reforçaram a perspectiva da não autorização do medicamento. O FDA considera negativo também a combinação do Avastin® com Paclitaxel e recomenda a retirada da indicação em bula. Apesar disso, os pacientes continuarão a ter acesso ao medicamento.

Na Europa, a EMEA (Agência Européia de Medicamentos) informou que mantém o uso do medicamento, considerando-o benéfico, mesmo quando utilizado com paclitaxel. Porém, sugere a retirada da combinação de Avastin® com docetaxel.

O medicamento, considerado um dos mais caros da nova geração de drogas anticâncer, foi o primeiro criado para combater a doença e é o mais vendido no mundo. Prescrito para cerca de 17.500 mulheres com câncer de mama por ano, o medicamento fatura quase seis bilhões de dólares.

O laboratório Roche, fabricante do medicamento, irá recorrer da decisão junto ao FDA na tentativa de regulamentar o uso do medicamento.


No Brasil

O medicamento continua aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de mama metastático,câncer colorretal, de pulmão e de rim.

 

 

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

 

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