São Paulo, 9 de dezembro de 2010.

 

Ministério da Saúde intensifica vigilância e o controle da febre de chikungunyaMinistério da Saúde intensifica vigilância e o controle da febre de chikungunyaO Ministério da Saúde intensifica a vigilância e o controle da febre de chikungunya, doença causada por vírus capaz de infectar humanos pela picada do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, e também pelo Aedes albopictus. Os sintomas da doença são febre repentina acima de 39 graus, dores intensas nas articulações de mãos, dedos, pés e tornozelo. Podem ocorrer, também, dores de cabeça e nos músculos e manchas vermelhas na pele.


No Brasil

Não há casos registrados de pessoas infectadas dentro do território nacional. A preocupação é quando há indícios dos sintomas com histórico recente de viagem às áreas nas quais o vírus circula de forma contínua como, por exemplo, em alguns países da África e da Ásia.

O período de transmissão é de até cinco dias após o início dos sintomas. O vírus pode afetar pessoas de qualquer idade ou sexo, mas os sinais e sintomas tendem a ser mais intensos em crianças e idosos. Além disso, pessoas com doenças crônicas têm mais chance de desenvolver formas graves da doença. A pessoa com chikungunya fica imune a uma nova infecção pelo vírus.

No caso de surgimento de alguns dos sintomas, a pessoa deve procurar imediatamente uma unidade de saúde para a realização de exames laboratoriais. Como a doença não tem vacina, nem tratamento específico, os sintomas são tratados com medicação para a febre e dores musculares.

A automedicação é desaconselhada por médicos e farmacêuticos com o risco de mascarar os sintomas e dificultar o diagnóstico.

No Brasil, a notificação de casos da doença é obrigatória e imediata (em até 24 horas), regulamentada pela Portaria 2.472/2010. Qualquer estabelecimento de saúde, público ou privado, deve informar a ocorrência de casos suspeitos às Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, que notificam o Ministério.


Dengue

Como a chikungunya é transmitida por mosquitos, a orientação é para que as pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros. Elas são exatamente as mesmas para o controle da dengue: basicamente, não deixar acumular água em recipientes e, se tiverem que armazenar água, manter sempre os tambores ou caixas d’água tampados, para que não se transformem em criadouros do mosquito.

O CRF-SP está engajado na prevenção da dengue, com ações em todo o Estado. O farmacêutico pode ser um agente orientador e contribuir para a diminuição dos índices da doença.

Clique aqui para conhecer o material orientativo disponibilizado pelo CRF-SP.

 

 

Juliana Reis, com informações do Ministério da Saúde

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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