São Paulo, 01 de dezembro de 2010

1º de dezembro: Dia Mundial de Combate à Aids. Farmacêuticos podem orientar portadores do HIV com relação à interação medicamentosa1º de dezembro: Dia Mundial de Combate à Aids. Farmacêuticos podem orientar portadores do HIV com relação à interação medicamentosaDesde 1987, o Dia Mundial de Luta contra a Aids é celebrado em 1º de dezembro. O Brasil, por decisão do Ministério da Saúde, instituiu a data a partir do ano seguinte. O dia simbólico serve como forma de despertar a necessidade da prevenção, promover o entendimento sobre a pandemia e incentivar a análise do assunto pela sociedade e órgãos públicos.

Este ano, o foco da campanha são os jovens de 15 a 24 anos. Este grupo foi escolhido baseado em dados comportamentais que revelam que essa faixa etária possui maior número de parceiros casuais e elevado índice de não utilização de preservativo nas relações sexuais.
Nessa data, diversas ações acontecem em todo o mundo, inclusive na cidade de São Paulo. O Monumento às Bandeiras, a Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira e o Viaduto do Chá receberam iluminação vermelha. Preservativos e materiais informativos foram distribuídos gratuitamente em pontos estratégicos da cidade.

Para alertar a população sobre os riscos e cuidados necessários, o CRF-SP disponibiliza neste portal o folder orientativo “DST/AIDS – Prevenção sem preconceito”. As informações são fundamentais para que o farmacêutico oriente os pacientes e contribua para a diminuição dos índices alarmantes da doença. Clique aqui e acesse o informativo.

 

A atuação do farmacêutico no auxílio aos portadores do HIV

O farmacêutico é um profissional importante para o acompanhamento dos pacientes com Aids, pois pode orientar a respeito de possíveis interações medicamentosas e dos efeitos colaterais dos medicamentos, de forma a minimizá-los.

Coquetéis antirretrovirais e reações adversas

Eles possuem a capacidade de impedir a multiplicação do vírus no organismo, porém o tratamento é complexo e envolve uma série de riscos e efeitos colaterais. Alguns medicamentos podem causar insônia, pesadelo, alteração do apetite, tontura, mal estar, etc. Os efeitos mais preocupantes são a dislipidemia (níveis altos de triglicérides, aumento do colesterol total e do mau colesterol e diminuição do bom colesterol) e a lipodistrofia (quando se perde a gordura do rosto, nádegas, pernas e braços e se acumula na barriga, costas, pescoço e mamas).

Atualmente, há 17 drogas que compõem o arsenal contra o HIV e no Brasil, pelo menos 190 mil pessoas fazem o tratamento com os antirretrovirais.


Números recentes

- O número de municípios brasileiros com casos da doença entre jovens de 13 a 19 anos aumentou de 155 para 237 entre 1991 e 2009, onde pelo menos uma pessoa dessa faixa etária está infectada;

- Segundo dados do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, os casos de morte vinculada à Aids cresceram nos últimos três anos no Brasil, onde 11.523 pessoas morreram em 2008, contra 11.372 em 2007 e 11.046, em 2006;

- A Aids matou no ano passado cerca de dois milhões de pessoas no mundo;

- Mais de 5,2 milhões de pessoas tiveram acesso a antirretrovirais nos países em desenvolvimento, quando em 2004 não chegavam aos 700 mil beneficiários.

 

Juliana Reis

Assessoria de Comunicação CRF-SP

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