Da esq. p/ dir.: dr. Pedro Menegasso, dra. Raquel Rizzi e dr. Vinícius PedrosoDa esq. p/ dir.: dr. Pedro Menegasso, dra. Raquel Rizzi e dr. Vinícius Pedroso

São Paulo, 25 de outubro de 2010.

Para discutir os principais desafios em fazer com que a venda fracionada de medicamentos se torne realidade no Brasil, a diretoria do CRF-SP promoveu em 23 de outubro um fórum interno com membros de diversas Comissões Assessoras, de forma a debater o tema sob vários pontos de vista. Do encontro realizado no sábado, um documento será elaborado com diretrizes que servirão de base para outras ações e fóruns de discussão que o CRF-SP deverá promover.

Na abertura do evento, os diretores dra. Raquel Rizzi e dr. Pedro Menegasso, ao lado do coordenador da Comissão Assessora de Regulação e Mercado, dr. Vinícius Pedroso, enfatizaram o apoio do CRF-SP ao fracionamento, bem como a intensa participação da entidade para que o medicamento fracionado fosse objeto de legislação específica.

O CRF-SP é protagonista nesta discussão. A venda fracionada é uma forma de diminuir os custos do tratamento medicamentoso, além de evitar com que as sobras de medicamentos estimulem a automedicação entre os pacientes”, declarou o dr. Pedro Menegasso.

Desde 2005, um decreto presidencial autoriza a venda fracionada de medicamentos. Já o projeto de lei 7.029/06, que torna compulsória a produção e a venda dos fracionados, ainda tramita na Câmara dos Deputados.

 

Mesa-redonda possibilitou o debate sobre fracionamento entre ministrantes e públicoMesa-redonda possibilitou o debate sobre fracionamento entre ministrantes e público

 

Ao longo do fórum, os membros das Comissões Assessoras discorreram sobre a situação atual do fracionamento em cada área, bem como as principais dificuldades para sua implementação. No final, uma mesa-redonda entre os ministrantes e o público selou a discussão, com a mediação do dr. Marcos Quintão, diretor do Grupo Racine.

Leia a seguir as considerações feitas por eles sobre o evento:

O encontro foi de excelente nível porque trouxe à tona um grande volume de informações que esclareceram dúvidas de todos, e deixou claro as dificuldades e os desafios para o setor, bem como os benefícios para a população.” (dr. Luciano Lobo, vice-coordenador da Comissão Assessora de Regulação e Mercado).

 

Dr. Marcos Quintão, do Grupo Racine, coordenou a mesa-redondaDr. Marcos Quintão, do Grupo Racine, coordenou a mesa-redonda sobre fracionamento Dr. Marcos Viana, da Comissão Assessora de IndústriaDr. Marcos Antonio Viana dos Santos, da Comissão Assessora de Indústria

O fracionamento é um benefício que só vem a complementar a dispensação de medicamentos com qualidade. A sociedade precisa disso. Mas é preciso discutir o assunto a fundo para que a venda de fracionados seja implementada de forma consciente.” (dra. Sandra Ligieri, membro da Comissão Assessora de Farmácia).

 

Dr. Luciano Lobo, da Comissão Assessora de Regulação e MercadoDr. Luciano Lobo, da Comissão Assessora de Regulação e Mercado Dra. Sandra Ligieri, da Comissão Assessora de FarmáciaDra. Sandra Ligieri, da Comissão Assessora de Farmácia

 

Esse debate é fundamental para que possamos conhecer a situação no meio em que os outros profissionais atuam. Todos têm a preocupação de que o fracionamento ocorra dentro dos procedimentos necessários, sem prejuízo a nenhuma área.” (dr. Marcos Antonio Viana dos Santos, vice-coordenador da Comissão Assessora de Indústria).

 

Dr. André Luiz Souza, da Comissão Assessora de Farmácia HospitalarDr. André Luiz Souza, da Comissão Assessora de Farmácia Hospitalar Dr. Wallace dos Santos, da Comissão Assessora de Saúde PúblicaDr. Wallace dos Santos, da Comissão de Saúde Pública

 

A exemplo de outras áreas, a farmácia hospitalar só tem a ganhar com o fracionamento. Nossa expectativa é que o CRF-SP leve essa discussão adiante, porque os ganhos são para todos.” (dr. André Luiz Silva de Souza, membro da Comissão Assessora de Farmácia Hospitalar).

"O fracionamento é um passo importante para a categoria, mas ainda é necessário consolidar a presença do farmacêutico na rede pública de saúde para que a dispensação de medicamentos ocorra com qualidade." (dr. Wallace dos Santos, da Comissão Assessora de Saúde Pública).

 

Renata Gonçalez

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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