O CRF-SP realiza segundo evento híbrido sobre prescrição farmacêutica de PrEP


O CRF-SP realiza segundo evento híbrido ‘Prescrição farmacêutica de PrEP e PEP’O CRF-SP realiza segundo evento híbrido ‘Prescrição farmacêutica de PrEP e PEP’São Paulo, 11 de agosto de 2023.

O CRF-SP realizou nesta quinta-feira, 10/8, o evento híbrido "Atendimento dos usuários de PrEP" para farmacêuticos inscritos que acompanharam pela internet e presencialmente, no plenário da sede do Conselho. Esta é a segunda data do treinamento, a primeira aconteceu em 22 de junho com o tema ‘Prescrição farmacêutica de PrEP e PEP’. O objetivo do encontro é destacar que a oferta da PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) é uma importante estratégia para o controle da Aids e que a inclusão do farmacêutico como prescritor desta profilaxia contribuiu ainda mais com o avanço dessa política de saúde no país.

Na abertura do evento, a Dra. Luciana Canetto, vice-presidente do CRF-SP, ressaltou que o tema é, muitas vezes, rodeado de preconceitos e que para o farmacêutico possa colaborar com uma sociedade mais justa, sem preconceitos, é necessário encarar o serviço com preparo e atender os pacientes com carinho, cuidado e humanização. “Nós, farmacêuticos, que estamos iniciando há pouco tempo este trabalho, nos sentimos muito mais seguros com as informações dos palestrantes que estão hoje aqui. Na maior parte da minha carreira trabalhei no setor público e esse evento me deixa muito feliz, por trazer uma discussão focada na área pública”, completou.Dra. Luciana Canetto, vice-presidente do CRF-SP, e Dra. Karina Wolffenbüttel, psicóloga do Centro de Referência e Treinamento em IST/Aids da Secretaria de Saúde do Estado de São PauloDra. Luciana Canetto, vice-presidente do CRF-SP, e Dra. Karina Wolffenbüttel, psicóloga do Centro de Referência e Treinamento em IST/Aids da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo
A Dra. Karina Wolffenbüttel, psicóloga do Centro de Referência e Treinamento em IST/Aids da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, falou sobre as recomendações para a implementação da PrEP no Estado de São Paulo. Ela lembrou que o programa de DST/Aids completou 40 anos. “Como estou desde o começo da luta para controlar a epidemia da HIV/Aids, é incrível ver os avanços desde os antirretrovirais até a chegada dos farmacêuticos realizando a prescrição desta prevenção. Conforme a gente vai aumentando a rede de disponibilização de PrEP, isso passa a ser uma realidade para as pessoas que precisam. A gente tem evidências de que há um impacto real da PrEP no controle do HIV”, comentou.

Na sequência, a Dra. Denize Lotufo Estevam, médica Infectologista, do Centro de Referência e Treinamento em IST/Aids da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo falou sobre o atendimento a usuários de PrEP contínuo e sob demanda. “Houve uma mudança nos critérios de indicação da PrEP e PeP. No mundo todo existia a ideia de que fosse indicado para populações de maior prevalência, mas depois verificou-se que pode ser para qualquer pessoa a partir dos 15 anos. Ou seja, PrEP e Pep para quem precisa, e isso foi um avanço muito grande”, destacou.Dra. Denize Lotufo Estevam, médica Infectologista, do Centro de Referência e Treinamento em IST/Aids da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, e Dr. Felipe Campos do Vale, farmacêutico, analista de saúde e gerente de equipamento público de saúde SAE DST AIDS Cidade DutraDra. Denize Lotufo Estevam, médica Infectologista, do Centro de Referência e Treinamento em IST/Aids da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, e Dr. Felipe Campos do Vale, farmacêutico, analista de saúde e gerente de equipamento público de saúde SAE DST AIDS Cidade Dutra
Para finalizar o encontro, o Dr. Felipe Campos do Vale, farmacêutico, analista de saúde e gerente de equipamento público de saúde SAE DST AIDS Cidade Dutra, falou sobre prescrição de PrEP pelo farmacêutico. “A prescrição é apenas um ponto na questão da oferta de PrEP para os pacientes. Existe um ciclo que a pessoa percorre no atendimento de saúde, desde o seu acolhimento, passando por profissionais de saúde, incluindo o farmacêutico, até chegar ao acesso ao PrEP. Para o paciente chegar nesse serviço implica em falar de suas práticas sexuais e de suas relações. Se esse atendimento não é feito de maneira acolhedora e livre de preconceitos, não há sucesso”, completou o farmacêutico.

Para os farmacêuticos que realizaram a inscrição antecipada, mas não conseguiram assistir ao vivo, a gravação estará disponível, acesse: www.crfsp.org.br/eventos.

Carlos Nascimento
Departamento de Comunicação CRF-SP

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