O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, também afirmou que ainda é cedo para falar em licenciamento compulsório (quebra de patente), mas a Fiocruz está estudando um cronograma para dar início à produção do Atazanavir. Esse medicamento representa um avanço no tratamento contra a Aids por dois motivos: é da classe dos inibidores da protease, que pode ser tomado apenas uma vez ao dia (são dois comprimidos por vez); e, segundo pesquisas, não causa o aumento dos níveis de colesterol e triglicerídios no sangue, ao contrário dos outros antirretrovirais de sua classe.

Por causa dessas vantagens, o Atazanavir tem sido indicado como uma das primeiras escolhas de tratamento para aqueles pacientes soropositivos que precisam tomar os inibidores da protease. Em 2005, os pacientes enfrentaram uma crise no abastecimento de Atazanavir. Por alguns meses, a droga deixou de ser distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por dificuldades de negociação do governo com o laboratório.

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