Perdeu a webinar ou quer rever? Confira a exposição completa do Dr. Gustavo Mendes, da Anvisa
Dr. Marcelo Polacow, presidente do CRF-SP e Dr. Gustavo Mendes, da Anvisa falaram sobre a vacinação contra a covid-19 em crianças
São Paulo, 11 de fevereiro de 2022.
Desde que o CRF-SP se propôs a realizar uma série de webinars sobre temas atuais e importantes ao âmbito farmacêutico e até mesmo algumas voltadas à população, diversos debates e informações têm chamado a atenção. Na última quinta-feira, 10/02, a vacinação contra a covid-19 em crianças esteve em pauta no bate-papo entre o presidente do CRF-SP, Dr. Marcelo Polacow e o Dr. Gustavo Mendes Lima Santos, farmacêutico que integra a gerência geral de medicamentos e produtos biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa.
Em sua apresentação, Dr. Gustavo mostrou todos os critérios e embasamento técnico-científico que levaram à aprovação das vacinas contra a covid-19 para crianças. O farmacêutico detalhou também todas as etapas de desenvolvimento e aprovação regulatória de uma vacina/medicamento que envolvem a descoberta e fase pré-clínica; aprovação regulatória, pesquisa clínica (fases I, II e III), aprovação regulatória para registro, regulação econômica para incorporação e acesso.
“Todas as vacinas aprovadas pela agência cumpriram com os requerimentos necessários para ter a segurança. Como se tratava de uma vacina para criança, apesar dela já ter sido aprovada para aplicação em adultos foi preciso analisar as especificidades como as diferenças na resposta imunológica, na fisiologia, no volume corporal, entre outros”.
Dr. Gustavo exemplificou com a vacina da Pfizer em que apenas 1/3 da dose para crianças já foi possível atingir a mesma resposta imunológica dos adultos. “No caso de crianças, queremos a menor dose possível com a melhor resposta”. Ele ainda ressaltou que as vacinas não são experimentais, todas passaram por testes e atingiram os critérios para aprovação. Não há nenhum indício biológico de que possa ter efeito negativo a longo prazo”.
O farmacêutico também chamou a atenção para dúvidas que têm surgido como é o caso das miocardites. “O risco de miocardite com o vírus é muito maior do que sem a vacina”.
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Thais Noronha
Departamento de Comunicação CRF-SP
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