Comissão Assessora de Suplementos Alimentares se reúne com diretora da Anvisa

 

Público presente na reunião

São Paulo, 22 de agosto de 2019

O CRF-SP, por meio de sua Comissão Assessora de Suplementos Alimentares, realizou na tarde desta quinta-feira, 22, uma reunião com a diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Dra. Alessandra Bastos Soares. O objetivo foi realizar esclarecimentos sobre a RDC 242/18, que trata sobre probióticos, e colocar a Comissão à disposição para apoiar à Anvisa sobre o tema.

Durante a abertura do evento, Dra. Alessandra falou de sua trajetória, contou sobre a sua experiência na Anvisa e destacou a importância do farmacêutico e das entidades para garantir a saúde e o bem-estar da população. “Quando a gente instrui, cuida e cumpre nosso papel como farmacêutico, prestando assistência farmacêutica de verdade, falando de interação medicamentosa e outros cuidados, estamos garantindo a segurança da população”, ressaltou.

Ela também falou de como o CRF-SP pode colaborar com a Agência para trazer contribuições técnicas. "Pretendo levar as informações dessa reunião para Brasília e mostrar como a Comissão de Suplementos tem realizado um trabalho sério e pode ajudar com futuras mudanças por meio de consultas públicas", disse.

diretora da Anvisa, Dra. Alessandra Bastos Soares

Outro intuito da Comissão é trabalhar com informes técnicos sobre probióticos e capacitar os farmacêuticos paulistas sobre esse tema. Para isso, foram realizadas duas apresentações durante a reunião. Na primeira, Dr. Bruno Zylbergeld, especialista em evolução molecular e microbiologia aplicada, falou sobre os conceitos relacionados a probióticos. "Probiótico é o microrganismo vivo, que administrado na dose correta, cause benefício ao hospedeiro”.

Dr. Bruno Zylbergeld, especialista em evolução molecular e microbiologia aplicada

A segunda palestra foi ministrada pelo Dr. Felipe Ibañez de Santi Ferrara, microbiologista Ph.D., que tratou da segurança e eficácia desse suplemento. “Um probiótico não pode de maneira nenhuma causar um mal ao paciente, muito menos acabar acarretando uma doença para quem o consumir. Lembrando que, para ser probiótico, os microrganismos devem ser ingeridos vivos e exercerem efeitos benéficos à saúde do consumidor”, disse.

Dr. Felipe Ibañez de Santi Ferrara, microbiologista e Ph.D

Membros da Comissão Assessora de Suplementos Alimentares e diretora da Anvisa, Dra. Alessandra Bastos Soares

 

Monica Neri

Departamento de Comunicação CRF-SP 

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