Segundo a pesquisa, o sono insuficiente seria prejudicial à imunidade, tendo inclusive uma relação direta com altos índices de doenças cardíacas.

No que diz respeito à incidência de resfriados, o estudo observou, entre os anos de 2000 e 2004, 153 indivíduos saudáveis de ambos os sexos, com idades em torno de 37 anos.

O sono dos participantes foi acompanhado durante um período de duas semanas. Eles tiveram de relatar quantas horas haviam dormido por noite, a porcentagem do seu tempo na cama e se sentiam-se de fato descansados na manhã seguinte.

Em seguida, os voluntários ficaram de quarentena e receberam, via nasal, gotas contendo um tipo de vírus causador do resfriado comum.

O resultado foi que, cinco dias depois, os participantes não apresentaram quaisquer sintomas de doenças. Também foram analisadas em laboratório amostras de muco recolhidas de suas narinas.

Além  disso, amostras de sangue dos voluntários colhidas um mês depois demonstraram a presença de anticorpos, o que reforçou a resposta imunológica à presença do vírus. A conclusão foi que, quanto menos a pessoa dormir, maior é sua chance de desenvolver um resfriado.

Já os participantes que permaneceram adormecidos menos de 92% do tempo em que passaram na cama tinham cinco vezes e meia mais chances de ficar doentes do que aqueles cuja eficiência de sono era 98% ou mais.

Os pesquisadores acreditam que a insuficiência do sono com boa qualidade interfere na regulação de substâncias químicas liberadas pelo organismo como resposta a infecções.

Os resultados indicam que entre sete e oito horas de sono por noite seriam uma média razoável a ser recomendada, concluíram os especialistas.

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