Esse tipo de exposição causaria um ligeiro déficit de conhecimento, especialmente na capacidade de localização espacial, na aprendizagem e na memória. O problema ocorreria mesmo entre trabalhadores que não mantenham contato com chumbo há muito tempo, porque o elemento químico permanceria no organismo durante décadas.

O estudo envolveu dois grupos: o primeiro exposto ao chumbo em fábricas de bateriais, e o segundo que não apresenta a mesma condição.

No ano de 1982, enquanto os trabalhadores das fábricas de baterias tinham uma concentração em sangue de 40 microgramas do metal por decilitro, no outro grupo a proporção era de 7,2.

Em 2004, os pesquisadores voltaram a analisar a concentração de chumbo no sangue e a capacidade cognitiva de ambos os grupos. Houve a medição dos níveis do metal nos ossos inferiores da perna - os ossos são o destino final do chumbo que circula pela corrente sanguínea.

O resultado foi o de que os homens com maiores níveis de chumbo acumulado nos ossos obtiveram a pior pontuação cognitiva, especialmente a partir dos 55 anos de idade.

Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana. Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana.