Saiba mais sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

São Paulo, 2 de abril de 2019

O dia 2 de abril é considerado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A data foi definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conscientizar sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças tem TEA, só no Brasil são 2 milhões de autistas.

 O que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA)?

O autismo é um transtorno psiquiátrico identificado ainda na infância, entre os principais fatores determinantes para o diagnóstico é comunicação, o aprendizado e as relações sociais que são afetadas. Geralmente, os transtornos persistem na adolescência e na vida adulta. Entre as maiores dificuldades, a interação social se sobressai, já que muitos apresentam dificuldades na comunicação e padrões de comportamento repetitivo e restritivo.

Graus de autismo

Os graus variam de pessoa para pessoa. Há autistas que vivem de forma independente e outros que precisam de suporte durante toda a vida. Os graus são definidos pela medicina conforme a capacidade de realizar atividades simples, por exemplo, um paciente que não apresenta quase nenhuma interação, tem movimentos repetitivos e atrasos mentais que pedem acompanhamento durante a vida toda são do grau de baixa funcionalidade. Já os pacientes que têm apenas dificuldade de comunicação e comportamentos repetitivos são de média funcionalidade. O grau de alta funcionalidade inclui pacientes que conseguem trabalhar e estudar. Além destes, há também os savant, que apresentam déficit psicológicos, mas têm ótima memória e talentos marcantes.

Tratamento

O autismo é um transtorno sem cura, mas que deve ser acompanhado de acordo com suas necessidades. Geralmente, uma equipe multidisciplinar, com fonoaudiólogo, fisioterapeuta, psicopedagogo e psicólogos, acompanha o desenvolvimento do paciente. Normalmente, não há indicação de medicamentos, somente quando há um nível de agressividade ou doenças associadas, como depressão.

Para resultados eficazes, recomenda-se o acompanhamento desde a primeira infância, pois é possível melhorar o desenvolvimento da criança com autismo e proporcionar mais independência.

 

Alícia Alves (com supervisão de Renata Gonçalez)

Departamento de Comunicação CRF-SP (Fonte: Portal M de Mulher | Abril)

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