CRF-SP esclarece dúvidas sobre medicamentos referência, genérico e similar

Dra. Amouni Mourad e Michelle Loreto | ReproduçãoDra. Amouni Mourad e Michelle Loreto | Reprodução

São Paulo, 1º de abril de 2019

A partir de hoje, 1° de abril, os medicamentos podem ficar até 4,33% mais caros. Este reajuste, previsto em lei, é feito anualmente pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão vinculado à Anvisa.

Com a elevação no preço dos medicamentos, surgem dúvidas sobre a diferença entre os genéricos e os de referência, já que os dois têm o mesmo efeito. Mas, a resposta é simples. O medicamento referência ou “de marca” como é conhecido custa mais que o genérico devido ao tempo de adequação e patente no mercado, que pode levar até 20 anos. Os genéricos só podem ser fabricados após o tempo final da patente do medicamento piloto. Além do tempo e custos elevados de pesquisa “É uma pesquisa que geralmente demanda de muito tempo, de muito gasto, e também a divulgação para você conseguir consolidar a ação do medicamento no mercado”, diz a Dra. Amouni Mourad, assessora técnica do CRF-SP que participou ao vivo no estúdio do programa ‘Bem Estar’, da TV Globo.

Dra. Amouni explica a diferença entre medicamentos | ReproduçãoDra. Amouni explica a diferença entre medicamentos | Reprodução

Além de esclarecer dúvidas entre os medicamentos de referência e genéricos, a Dra. Amouni também explicou as divergências entre medicamentos genéricos e similares. “O similar até antes de 2013 era um medicamento que a gente não tinha tanta certeza em relação à segurança. Em 2013, a Anvisa pediu que todos [os medicamentos] que estavam registrados apresentassem a segurança e eficácia. Essas indústrias tiveram um prazo de 10 anos para conseguir fazer isso [...] de 2013 para agora, os similares estão comprovando segurança”. Ainda segundo a farmacêutica, os medicamentos genéricos seguem o mesmo processo de pesquisa e comprovação que os de referência, garantindo a segurança de sua eficiência. Porém, há uma lista de similares que são intercambialidade por medicamentos, assim como os genéricos são trocados pelos medicamentos de referência. A lista é divulgada pelo Ministério da Saúde e está disponível em todas as farmácias.

Dr Evandro Yashuda explica como funciona a Farmácia Popular | ReproduçãoDr Evandro Yashuda explica como funciona a Farmácia Popular | Reprodução

Mesmo com a elevação, alguns medicamentos podem ser encontrados no SUS e na Farmácia Popular, programa do governo que mantém convênio com farmácias de todo o país. São 35 medicamentos que saem com desconto ou gratuitamente. Para retirar os medicamentos, é necessário apresentar a receita médica. “[as receitas são] tanto do setor público, quanto do privado. Então, ela tem que estar com a data em dia. Ou seja, a partir do momento que o médico prescreveu, ele vai colocar essa data. A partir dessa data, conta-se seis meses. O paciente deve estar presente no estabelecimento, munido de documento com foto e CPF”, explica o Delegado Regional do CRF-SP em Araraquara, Dr. Evandro Yashuda, que também participou da reportagem.

Inicialmente, a proposta é que a alteração não seja imediata em todos os medicamentos, e sim nos controlados com necessidade de receita médica.

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 Departamento de Comunicação CRF-SP (Fonte: Bem Estar - TV Globo)

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