Estudo é realizado em Universidade de Yale (EUA)

São Paulo, 29 de março de 2019

Pesquisadores da Universidade de Yale (EUA) desenvolveram em novo estudo uma espécie de coquetel de moléculas que, quando inserido no cérebro de camundongos, foi capaz de bloquear a ligação da proteína príon (PrPC) com o beta-amiloide, freando a formação de placas causadoras do Alzheimer.

Em artigo ao Cell Reports, os cientistas relatam que após testes, descobriram o composto Z, um grupo de moléculas que se forma espontaneamente a partir de produtos de degradação de um antibiótico e que bloqueia essa ligação importante para o avanço da demência.

Após a administração do composto, duas vezes por dia nos camundongos, os déficits de memória e de comportamento dos animais foram resgatados.

Mesmo que pareça o caminho para a cura da doença, o especialista Ivan Okamoto, neurologista da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, diz que é preciso ter calma na interpretação do estudo. "Esse estudo faz parte de toda uma linha de pesquisa que tenta impedir a progressão do Alzheimer. Não é exatamente uma novidade testes que buscam combater o acúmulo de beta-amilóide. Por mais que cheguemos a polímeros que inibam essa progressão em animais, ainda temos um longo caminho até chegarmos à parte clínica. Serão décadas", diz ele.

O próximo passo é verificar se os compostos não são tóxicos na preparação para a tradução para ensaios clínicos para a doença de Alzheimer

Veja a matéria na íntegra

 

Departamento de Comunicação CRF-SP (Fonte: UOL)

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