Farmacêutico é aliado na identificação dos sinais e sintomas da doença

São Paulo, 16 de janeiro de 2019

O mês de janeiro, além de ser conhecido como o mês do farmacêutico (20 de janeiro), também foi escolhido pelo Ministério da Saúde, desde 2016, para conscientizar a população sobre a hanseníase. Simbolizada pela cor roxa, a campanha acontece anualmente e é fundamental para a detecção precoce da doença.

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa causada por uma bactéria (bacilo de Hansen) transmitida pelo contato íntimo e prolongado com pessoas infectadas sem tratamento e através de secreções das vias respiratórias (nariz e boca).

Apesar dos esforços dispensados para o combate, a hanseníase ainda se mantém endêmica e constitui um problema de saúde pública no Brasil. Em 2017, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 150 países reportaram 210.671 casos novos de hanseníase. No Brasil, foram notificados 26.875 casos novos, perfazendo uma taxa de detecção de 12,94/100 mil hab, o que coloca o país em segundo lugar em número de casos novos (Índia é o primeiro).

Campanha no município de São Paulo

O Programa Municipal de Controle da Hanseníase (PMCH) está inserido na Secretaria Municipal da Saúde (SMS) do Município e faz parte das atribuições dos órgãos responsáveis pela vigilância em saúde do município.

O objetivo da campanha é aumentar a detecção precoce de casos através da sensibilização e treinamento dos profissionais de saúde da atenção básica para a suspeição do diagnóstico e da divulgação dos sinais e sintomas para a população. Também são desenvolvidas atividades de busca ativa e ações educativas junto à comunidade.

O PMCH estabelece e organiza ações com finalidade de controlar a doença, embasado nas diretrizes do Ministério da Saúde. O município de São Paulo conta com 28 Unidades de Referência para o tratamento da Hanseníase, sendo 23 da SMS, 4 Universidades e 1 da Secretaria do Estado da Saúde.

A Secretaria de Saúde recomenda que as pessoas que apresentarem quaisquer sinais e sintomas suspeitos devem procurar a UBS mais próxima de sua residência para avaliação médica. Os casos suspeitos serão encaminhados para confirmação diagnóstica e tratamento em uma das 28 Unidades de Referência de Hanseníase que estão distribuídas estrategicamente no território para facilitar o acesso aos pacientes de toda a cidade.

Papel do farmacêutico

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado fazem toda a diferença no controle da hanseníase. Para isso, o farmacêutico é um dos profissionais de saúde habilitados a identificar os sinais e sintomas da doença e encaminhar a uma UBS ou unidade de referência para melhor investigação.

Dra. Helena Keiko Mekai, farmacêutica no PMCH - Foto: Arquivo pessoalDra. Helena Keiko Mekai, farmacêutica no PMCH - Foto: Arquivo pessoalA farmacêutica Dra. Helena Keiko Mekai, faz parte da equipe do Programa Municipal de Controle da Hanseníase que é composta por uma dermatologista, uma pediatra, dois enfermeiros e uma terapeuta ocupacional. “Meu papel no PMCH é o de realizar o Controle de Qualidade das Baciloscopias em Hanseníase. Todas as unidades de referência em Hanseníase do município possuem uma farmácia com seu respectivo farmacêutico responsável que gerencia todos os medicamentos da farmácia inclusive os medicamentos para o tratamento da Hanseníase (blísters para tratamento do paciente paucibacilar (PB) e multibacilar (MB) e a talidomida)". 

Clique para mais informações sobre hanseníase e a lista das 28 Unidades de Referência de Hanseníase do MSP

 

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Departamento de Comunicação CRF-SP (com informações Prefeitura de São Paulo)

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