O medicamento, com maior miligrama, permitirá que o paciente reduza as doses injetáveis por semana, de sete para três

 Copaxone 40mg (acetato de glatirâmer)Copaxone 40mg (acetato de glatirâmer)

São Paulo, 09 de janeiro de 2019

A esclerose múltipla pode ser classificada por níveis de evolução clínica. Os casos entendidos como Remitentes Recorrentes, para o qual está sendo oferecido o medicamento Copaxone 40 mg pelo SUS, têm por características surtos autolimitados de disfunção neurológica com recuperação completa ou parcial. Aproximadamente 85% dos pacientes com a doença são inicialmente diagnosticados com EMRR. Os outros níveis da doença são o Secundariamente Progressiva (EMSP) e o Primariamente Progressiva (EMPP).

A doença afeta normalmente adultos entre 18 e 55 anos de idade. Além disso, é duas a três vezes mais frequentes em mulheres. Entretanto, crianças e pessoas idosas também podem ser atingidas. No mundo, estima-se que a cada 100 mil habitantes, 33 sofram com ela. Já no Brasil, estima-se que aproximadamente 35 mil pessoas convivem com a doença, sendo que aproximadamente 15 mil estão em tratamento atualmente no SUS. Entre os principais sintomas estão fadiga, formigamento ou queimação nos membros, visão embaçada, dupla ou perda da visão, tontura, rigidez muscular e problemas de cognição.

A decisão de incorporação do acetato de glatirâmer (Copaxone) 40 mg pelo Ministério da Saúde foi publicada em portaria no último mês de dezembro no Diário Oficial da União (DOU). A pasta tem até 180 dias para ofertar o medicamento, a contar da data de publicação da portaria.

Outros tratamentos para esclerose múltipla

O SUS conta com a Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Neurológica para atender pacientes com esclerose múltipla e demais doenças neurológicas. Esta Política permite aos estados e municípios organizar e desenvolver estratégias de promoção de qualidade de vida, proteção e recuperação da saúde nos níveis da Atenção Básica e especializadaE

Ao todo, o SUS oferta 44 procedimentos (clínicos e de reabilitação) para a doença, de forma integral e gratuita. Também há um conjunto de medicamentos ofertados especificamente para tratamento de esclerose múltipla aos pacientes cadastrados no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF). Ou seja, são pacientes que se enquadram nos critérios clínicos e nas diretrizes terapêuticas determinadas pelo Protocolo Clínico da Esclerose Múltipla (Portaria SAS/MS nº 391, de 05 de maio de 2015).

Em 2018, foram investidos mais de R$ 279 milhões para aquisição de medicamentos para tratamento da doença no SUS, atendendo 15.689 usuários. Os medicamentos já ofertados são: betainterferona 1a 6.000.000 UI (22 mcg); betainterferona 1a 6.000.000 UI (30 mcg); betainterferona 1a 12.000.000 UI (44 mcg); betainterferona 1b 9.600.000 UI (300 mcg); fingolimode 0,5mg, glatirâmer 20mg/mL e natalizumabe 20mg/ml.

Departamento de Comunicação (fonte: Ministério da Saúde)

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