Evento debateu a importância da implantação e da adesão aos protocolos nos casos da doença

 

Participantes do SeminárioParticipantes do Seminário

Piracicaba, 3 de dezembro de 2018

A Seccional de Piracicaba do CRF-SP, em pareceria com a Associação Paulista de Medicina (APM) e com a Unimed, promoveu no último sábado, 1º, o Seminário Tromboembolismo venoso (TEV)- Enfoque na implantação e adesão aos protocolos.

O evento ocorreu no Auditório da Unimed e contou com a participação da delegada regional da Seccional do CRF-SP em Piracicaba, Dra. Cláudia Mezleveckas Carias, da delegada regional adjunta da Seccional, Dra. Daniela Fernanda Masson, do presidente da Unimed Piracicaba, Dr. Carlos Joussef, e de farmacêuticos da região.

Dra. Claudia Carias, Dra. Daniela Masson e Dr. Carlos JoussefDra. Claudia Carias, Dra. Daniela Masson e Dr. Carlos Joussef

As palestras foram ministradas pelo médico e diretor hospitalista do Hospital Unimed, Dr. Luis Kanhiti Oharomari, pela farmacêutica mestre e doutoranda no Instituto do Coração/Faculdade de Medicina da USP Dra. Leiliane Rodrigues Marcatto, e pela também farmacêutica do Hospital Santa Paula Dra. Monica Maria Marcelino, que debateram o papel do médico para adesão ao protocolo de TEV, a atuação do farmacêutico clinico no protocolo de profilaxia de TEV, como implantar o protocolo de TEV e uso seguro de anticoagulantes, respectivamente.

Dr. Luis alertou sobre a necessidade da profilaxia e do cuidado dos profissionais de saúde para diminuir os casos de tromboembolismo venoso. “Estudos apontam que dois a cada três casos de TEV podem ser evitados se as recomendações ou protocolos de profilaxia forem seguidos nos hospitais”.

Dr. Luis Kanhiti Oharomari, Dra. Leiliane Rodrigues Marcatto e Dra. Monica Maria MarcelinoDr. Luis Kanhiti Oharomari, Dra. Leiliane Rodrigues Marcatto e Dra. Monica Maria Marcelino

Dra. Leiliane ressaltou a gravidade das doenças tromboembólicas e a importância do farmacêutico para evitar esses casos. “As condições tromboembólicas são a causa de uma em cada quatro mortes no mundo. Entre as atribuições do farmacêutico no hospital estão a participação no desenvolvimento de protocolos, fornecer informações sobre medicamentos, avaliar a prescrição, entre outros”, apontou.

Por fim, a Dra. Monica apresentou os cuidados e os riscos na implantação do protocolo de TEV. “É muito importante que se leve em conta as características do hospital e os recursos disponíveis, a equipe multidisciplinar desse hospital e os pacientes que são atendidos no local. Ou seja, o protocolo de TEV tem de ser montado de acordo com a particularidade do hospital. Além disso, é essencial que haja avaliações e reavaliações constantes do protocolo”.

 

Monica Neri
Departamento de Comunicação CRF-SP

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