Profissionais de Guarulhos e Avaré debatem sobre como superar desafios e dificuldades da Farmácia
São Paulo, 23 de setembro de 2015
O XV Encontro Paulista de Farmacêuticos segue levando debates sobre as principais questões da profissão aos municípios de São Paulo. Nessa semana, o evento ocorreu em Guarulhos (dia 21) e Avaré (dia 22) e reuniu farmacêuticos e acadêmicos de Farmácia.
Presente nos debates, o presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, ministrou as apresentações, que têm como tema: Superando desafios e dificuldades. O Farmacêutico como promotor de saúde.
Entre os assuntos abordados estiveram a história da profissão no país, as principais legislações e a importância da recente Lei 13.021/14, que reconhece a farmácia como estabelecimento de saúde, aprovada há pouco mais de um ano. “Queremos que os profissionais nos ajudem a construir a profissão do futuro e nos tragam quais problemas têm encontrado nos ambientes farmacêuticos, assim como as experiências que têm surtido efeitos positivos”, afirmou.
Em Guarulhos, uma das dúvidas levantadas durante a mesa de debates foi sobre a prescrição farmacêutica na saúde pública, questionada pela dra. Giselle Nunes, e como ela pode ser definitivamente implantada.
Dr. Pedro apontou que uma das áreas nas quais a prescrição farmacêutica mais se encaixa é a da saúde pública. “A resolução 586/13 do Conselho Federal de Farmácia nos dá o direito de prescrever medicamentos isentos de prescrição. E essa prescrição é importante para os serviços públicos, pois é uma maneira de realizar um atendimento para pessoas com transtornos leves e desafogar as possíveis filas e outros problemas do SUS”, constatou.
Também presente no debate, o diretor-tesoureiro do CRF-SP, dr. Marcos Machado, complementou ressaltando que avanços tanto na área de prescrição, como no setor de farmácia pública, podem ocorrer com discussões constantes de farmacêuticos da área. “Uma oportunidade para esses debates é a Comissão Assessora de Saúde Pública do CRF-SP, que já existe em diversas seccionais.”
Já em Avaré, a dra. Luciane Santos questionou a relação de comércio e estabelecimento de saúde das farmácias. Dr. Pedro respondeu que, com a Lei 13.021/14, a farmácia deixa de ser um mero espaço para comércio e o farmacêutico deixa de ser considerado um “vendedor". “É lógico que o estabelecimento tem que prosperar e dar lucros e, por isso, é importante investir em gestão, mas nunca deixar a saúde e a ética em segundo plano.”
O XV Encontro Paulista de Farmacêuticos continua a percorrer o estado. O próximo debate será em Franca, no dia 6 de outubro.
Confira a programação completa
Monica Neri
Assessoria de Comunicação CRF-SP
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