Revista do Farmacêutico 112 - CRF-SP em Ação - MEC

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PUBLICAÇÃO DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Nº 112 - JUL-AGO / 2013

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Educação em debate

CRF-SP apresenta ao Ministério da Educação proposta de Portaria para regulamentar o funcionamento dos cursos de Farmácia

Foto: Divulgação
Dr. Pedro Menegasso e representantes da Comissão Assessora de Educação apresentam a proposta de Portaria (Foto: Divulgação)

Os números são surpreendentes. Atualmente, são mais de 400 cursos de graduação em Farmácia no Brasil. Destes, 100 estão localizados no Estado de São Paulo. As vagas acadêmicas passaram de 3.150 em 1996, para 18.750, em 2011, no Estado. Esses índices despertaram a atenção do CRF-SP, que se preocupa com a qualidade dos cursos oferecidos. Sendo assim, a entidade iniciou uma série de ações que resultou em uma audiência entre representantes da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação (Seres), do CRF-SP e do Conselho Federal de Farmácia. 

Em pauta, o aumento exagerado da oferta de vagas, abertura indiscriminada e qualidade dos cursos de Farmácia. Dr. Pedro Menegasso, presidente do CRF-SP, alertou que algumas Instituições de Ensino Superior (IES) não contam com laboratórios suficientes, nem estágios, resultado do excesso de oferta de vagas em instituições cujo objetivo é atrair alunos sem preocupação com a qualidade de sua formação.

Gráfico

Ao lado da coordenadora, dra. Danyelle Marini, e vice-coordenadora, dra. Marise Stevanato, da Comissão Assessora de Educação Farmacêutica, além de representantes do CFF, dr. Pedro apresentou um ofício com uma minuta de Portaria para a abertura de novos cursos, vinculando essa autorização ao número de habitantes e profissionais de uma determinada região.

As reivindicações foram acolhidas pelo secretário da Seres, dr. Jorge Rodrigo Messias, que se comprometeu a avaliar a questão. Justificou que a estrutura do Ministério e da Secretaria é insuficiente para atender à demanda da grande quantidade de IES. Por isso, ressaltou a importância da iniciativa do CRF-SP e propôs a criação de um grupo de trabalho para elaborar um projeto-piloto de fiscalização e avaliação dos cursos no Estado, que poderá servir de modelo para o resto do país. 

O próximo passo é o levantamento e detalhamento de dados sobre a situação dos cursos em São Paulo, pelo CRF-SP, que serão enviados ao MEC e utilizados nas discussões que definirão as futuras ações.


Thais Noronha

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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