Dr. Gustavo Lemos Guerra, diretor da Seccional Zona Sul, e o tenente do 12º Batalhão da Polícia Militar Paulo SouzaDr. Gustavo Lemos Guerra, diretor da Seccional Zona Sul, e o tenente do 12º Batalhão da Polícia Militar Paulo SouzaComo parte das ações promovidas para marcar a Semana do Uso Racional de Medicamentos, celebrada entre 5 e 11 de maio, o diretor regional da Seccional da Zona Sul, dr. Gustavo Lemos Guerra, apresentou na manhã desta quarta-feira, 10, palestra para um grupo de policiais militares do 12º Batalhão da PM, no bairro Campo Belo, na capital. A apresentação abordou e esclareceu dúvidas sobre medicamentos tarjados e não tarjados, prescrição farmacêutica, problemas decorrentes da automedicação, intoxicação medicamentosa e as formas corretas de armazenamento e descarte de medicamentos, entre outras questões.
Durante a palestra, o farmacêutico destacou a importância de se atentar aos cuidados com a automedicação, especialmente entre profissionais que vivem sob constante estresse como é o caso dos policiais. “O estresse é um problema que pode induzir à automedicação, seja para tentar sanar os sintomas de uma enxaqueca ou até mesmo por falta de tempo de procurar a ajuda médica, mas os medicamentos têm seus riscos, inclusive os isentos de prescrição”.
Policiais militares durante palestra ministrada no 12º Batalhão da PM, no bairro Campo BeloPoliciais militares durante palestra ministrada no 12º Batalhão da PM, no bairro Campo Belo
A cabo da Polícia Militar Rosielen Maria da Silva viveu na pele recentemente o que o uso indiscriminado de medicamentos pode provocar. Por causa de uma insistente dor de cabeça, se automedicou com ibuprofeno e dipirona, o que a levou a um quadro brusco de hipotensão arterial. “Senti um mal-estar horrível. A partir de agora, vou ficar mais atenta e nunca mais usarei medicamentos por conta própria, sem orientação”.
O soldado Raildo Lira de Jesus Junior também afirmou que passará a ter mais atenção com relação a medicamentos. “Poucas pessoas sabem que não é correto guardar os remédios em locais com a cozinha e o banheiro, e da importância de não jogar fora as embalagens com o número do lote, por exemplo. Agora, sempre que precisar ir à farmácia, vou procurar o farmacêutico”.
Renata Gonçalez
Assessoria de Comunicação CRF-SP
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