Revista 108 - Curtas e Boas

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PUBLICAÇÃO DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Nº 108 - AGO - SET - OUT / 2012

Revista 108 setinha Curtas e Boas


Pílulas de exercícios físicos

As horas na esteira e a sequência de abdominais podem estar com os dias contados, pelo menos com o objetivo de perder peso. Cientistas de Boston, nos Estados Unidos, descobriram um tipo de hormônio, a irisina, que é produzido pelo organismo após a atividade física e que é capaz de “secar” o tecido adiposo.

Camundongos receberam doses do hormônio e, após dez dias, estavam menos resistentes à insulina e mais magros. Seria como transformar exercícios físicos em pílulas.

Os cientistas estão cautelosos, porém otimistas,com a descoberta, já que a molécula da irisinados camundongos é quase idêntica à humana.

Fonte: Folha de S. Paulo.

 

Prêmio Nobel pode melhorar medicamentos

Os americanos Robert J. Lefkowitz e Brian K. Kobikaganharam o Prêmio Nobel de Química em 2012 por descobrirem e descreverem o funcionamento dos receptores acoplados à proteína G, que são responsáveis por fazeras células captarem a ação de fatores externos, como luze olfato, e de hormônios como adrenalina e dopamina, além de comandar as respostas necessárias.

O que Lefkowitz e Kobilka descobriram foi a natureza de um tipo especial desses receptores, que agem sobre as proteínas G e são hoje alvo de uma série de medicamentos. A descoberta abre caminho para o desenvolvimento de novos fármacos mais eficientes e com menos efeitos colaterais. 

Fonte: Veja.com


Frango com menos antibiótico

JCB Prod / PanthermediaA Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou, por meio da RDC 53/2012, os limites para presença de medicamentos de uso veterinário encontrados em alimentos de origem animal, como carnes e ovos.

A Resolução também estabelece a metodologia de análise para avaliar a presença destes resíduos e tem base no padrão técnico definido pelos países que compõem o Mercosul buscando eliminar os obstáculos que geram as diferenças nacionais existentes nesses produtos.

A intenção é proteger os consumidores da ingestão excessiva de produtos como antimicrobianos, antiparasitários e vacinas empregadas em bovinos, aves, suínos e ovinos.

Fonte: Portal Anvisa



Visão de volta

Pesquisadores da Califórnia (EUA) conseguiram desenvolver um medicamento que restaura temporariamente a visão em ratos cegos, devolvendo a sensibilidade à luz. O medicamento chamado AAQ pode ser a esperança para o tratamento de pessoas que sofrem com as formas mais comuns de cegueira, como a degeneração macular e a retinite pigmentosa.

Ainda não está claro quanto da visão dos ratos foi restaurada, mas os pesquisadores afirmam que o medicamento fez efeito porque as pupilas dos animais foram contraídas com a presença de luz forte e os ratos passaram a evitar a luz. Os cientistas estão trabalhando em uma nova geração de compostos químicos para uma nova etapa de experimentos em ratos.

Fonte: Agence France Presse

 

Injeção que vale por muitas

Uma injeção que libera o medicamento durante seis meses dentro do organismo é a novidade apresentada por pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

A tecnologia usa um hidrogel, material sintético similar ao plástico, que pode ser carregado com proteínas ou outros produtos terapêuticos. Os hidrogéis contêm até 99,7% do seu peso em água e o restante é constituído primariamente de polímeros celulósicos. Tudo é mantido coeso com cucurbiturilas, moléculas em formato de barril que funcionam como uma espécie de algema para os outros componentes, que vão sendo liberados aos poucos no organismo.

Como a liberação pode se estender por seis meses, um paciente que hoje precisa tomar medicamentos injetáveis todos os dias, poderá tomar apenas duas picadas por ano.

Fonte: Diário da Saúde


Medicamento brasileiro é referência mundial contra a malária

Denominado ASMQ, pela combinação de dose fixa de artesunato (AS) e mefloquina (MQ), o medicamento desenvolvido originalmente por Farmanguinhos, da Fiocruz, recebeu, em outubro, a certificação da Organização Mundial de Saúde para tratamento contra a malária, quinta doença que mais mata no mundo.

A pré-qualificação do ASMQ pela OMS terá impacto positivo em pacientes do sul da Ásia, uma das regiões que mais sofrem com a malária no mundo, já que, com a certificação, o medicamento pode ser oferecido por instituições que recebem financiamento de órgãos internacionais, como o Unicef e o Fundo Global de luta contra a Aids, Tuberculose e Malária.

Fonte: Fiocruz

 

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